segunda-feira, 21 de julho de 2014

Um cantinho assim pra gente ser feliz...






PS: Em Itamonte rs

Dia #9

Hoje não deu pra tiver na hora do almoço.
E já vou começar o post assim porque olha, tá complicada a profissão de namorada.
Cheguei e s crachás já tinham sido distribuídos.
Jaqueline, sua mãe e seu pai, que depois deu o dele pra tia Cidinha.
A minha vontade era pegar todos os crachás da face dessa terra, jogar na frente da policlin, despejar alcool e riscar um fosforo. Catasplot.
Mas eu respirei fundo, e acabei de distraindo no final das contas.
Minha vontade era de ficar o dia todo do seu lado,e  eu to com saudade de você amor.
Do nosso final de semana juntinhos.
Do seu abraço, nem dá pra você me abraçar direito.
Mas acordei cedo, falei um pouco com o Ary, e pedi pra ele ir entre segunda e terça, já que o Rafa e a Joyce estavam aí.
Eu já tava me preparando mesmo pra não entrar.
Não queria parecer egoísta, mesmo sabendo que sim, eu sou muito egoísta.
Enquanto todo mundo te visitava, lá estava eu sozinha.
Incrivel como eu sou sozinha, mesmo cercada de pessoas.
Sua mãe voltou dizendo que você estava muito reclamão haha
E foi a única coisa que alguém disse que me aliviou de verdade.
Se tá de frescura, ta bem, tá ótimo.
Fiquei tão feliz que fui até almoçar com a sua família.
Fomos no Mezanino e comemos uma permegiana, que olha!
Tão dos Deuses que comi por você.
O Rafa pediu uma massa, que tava com uma cara boa, achei que você fosse gostar.
Tia Cidinha me deixou em casa, passei o dia fazendo NADA.
Nada com você é bom, nada sem você é tédio rsrs
Voltei pro hospital, e lá estavam: Tia Nazaré, Renata, Gábi e o seu pai. Logo depois tia Claudina.
Eu, Renata e seu pai entramos.
Tudo bem que você falou mais com a Renata do que comigo.
O importante é que você falou. E como falou.
Tava uma matraca!
Mas que delícia ver você tão bem, tão cheio de frescura.
Brincadeirinha, claro que não era frescura, dava pra ver pela quantidade de roxos no braço.
Ah, amor!
Como eu tava com saudadinha.
Você não perde seu cheirinho gostoso de namorado pertinho.
E tava uma delícia dar a mão pra você.
Ver seu sorriso inteiro.
Amor da minha vida.
Voltei com o Gábi, e com a felicidade.
Até amanhã Gatinho.
Love you.

domingo, 20 de julho de 2014

Dia #8

Oi amorzinho.
Que saudade de te chamar assim rs
Saudade de te chamar.
Hoje passei o dia todo com um aperto no coração. Daqueles de saudade emsmo.
Daqueles que sempre me dava na sexta depois de uma semana sem te ver.
acordei cedo. Abri a loja.
Meu dia foi proveitoso.
era pra ter saído as 17h como sempre. mas fiquei enrolando já que a visita é sempre as 20h.
Fui pra Tia Cida as 18 pra enrolar mais pouquinho.
Até dar 19h e a sua mãe me avisar que não vai dar pra te ver. Joyce e Rafael estão aí.
Tudo bem, tranquilo.
Tranquilo nada, chorei a maior parte do tempo enquanto ninguém olhava.
Você me conhece e sabe que eu sou assim.
Maldita melancolia genética, vai me perseguir até o fim dos tempos.
Me senti um pouco fora de script. Me senti muito fora, e sei que você já entendeu né?
Mas vai ficar tudo bem. Vou voltar a ser durona que passa.
Essa semana tava com o coração muito fraco, e isso me deixa muito mole.
E é toda vez que o meu coração fica mole, que pá na minha cara.
No final, achei que o Rafael ficou tão contente de ter te visto que a tristeza foi até passando devagar.
Saudade do corredor infinito.
Mas amanhã é outro dia,
Um dia novo o qual eu acordarei cedo pra te encontrar haha
Saudade demais de você amor.
O frio na barriga não vai me deixar até eu te ver.
até eu pegar sua mão.
Preciso melhorar.
Preciso de você, preciso olhar pra você.
E até amanhã se Deus quiser.
Te amo.

sábado, 19 de julho de 2014

Vídeo do Dia #8

Bom, pra mais uma semana sem você. Escolhi mais um vídeo nosso na casa da Carla.
Saudade de rir do seu lado, coisa linda.


sexta-feira, 18 de julho de 2014

Vídeo do Dia #7

Com tanta saudade escolhi um vídeo que a gente canta em espanhol om dois colombianos amigos nossos!
Como a Carla veio me ver hoje, achei que fosse o mais viável pro dia.
Que dia mais gostoso! Quero mais desse nas nossas vidas.

 

Dia #7

De todas as coisas que nós temos em comuns (como se fossem muitas), uma delas é escrever pra aliviar alguma dor.
Mesmo que não seja grande coisa.
Hoje eu acordei bem disposta. Falei com a minha mãe pelo telefone e ela disse que eu tenho que ser forte, e aguentar as pontas. E eu falo isso pra você todos os dias na uti.
Minha mãe disse que tenho que dar força pra todo mundo. Que se eu desanimar, não vou ser boa o suficiente pra você, que é um herói depois de tanta tempestade.
Foi aí que eu resolvi me pré dispor mais. Parar de choradeira. Parar de melancolia. Chega.
Se você me ver nessa agonia vai acabar ficando também. Então  acabou.
A Carla veio na loja a tarde pra saber de você.
Olha, sempre acho que tenho os amigos mais ingratos do mundo. Mas já to mudando de ideia.
Tenho os melhores com certeza.
Carlinha me deu uma força daquelas.
O dia passou rápido e eu fui até a sua casa pra ver sua mãe.
Se existe a possibilidade de tirar alguma coisa boa disso tudo, a coisa boa seria a minha aproximação com a sua mãe. Tenho entendido mais ela. Me colocado no lugar.
E a palavra não é pena, e nem algo relacionado a dor.
A palavra certa é compreensão.
Tomei café com ela. E depois fui até o hospital com o seu pai.
Seu pai rs. Seu pai é a pessoa mais estranha desse mundo inteiro. Ele faz cara de forte, ele vai te ver e dá risada. Ele conversa e explica tudo que tá acontecendo pras pessoas.
Mas ele tá magrinho que só. Ta abatido.
E o tanto que ele te ama? Ele te chama de lindoco, uma belzinha rs
Hoje nosso time contava com o Dalcio, o Guido (só pra variar), Gábi, Renata, seu padrinho Marcelo, Tia Nazaré, Bruno, Detoni e Tia Claudina.
Subiu, eu (namorada tem prioridade), seu pai e Marcelo.
Passamos pelo corredor infinito.
Você tava sentado, sem a faixa na cabeça. Só com o curativo.
Seu pai se preocupou em olhar pra sua cabeça. Eu não parava de olhar pros seus olhos.
Pra sua expressão triste. Meu coração batia quase que lentamente.
Ele diminui os batimentos quando está perto de você.
Hoje você não parava de apertar minha mão.
Queria sequestrar você. Te levar pra algum lugar onde desse pra gente conversar, e você me contar o que tava acontecendo!
Você ainda tava com dificuldade pra falar. E isso ainda te irrita muito.
Hoje você se cobrou menos.
Você se poupou de falar, pra não me ver pedindo calma pra você.
Por mais enrolado que você fale, eu entendo perfeitamente o que passa pela sua cabeça.
Eu olhava nos seus olhos toda vez que queria saber no que você tava pensando, e eu sabia.
E você apertava a minha mão. Olhava nos meus olhos.
Ah, hoje você almoçou e jantou. E essa tem sido a minha alegria nesses dias.
Sou até capaz de voltar pra casa feliz quando você almoça e janta.
Outra coisinha. Te achei tão mais lindo nesses dias.
Soa paparicação, soa puxação da saco. Mas suas atitudes maduras sempre me atraíram.
E não só por isso. Deus te fez perfeito pros meus olhos.
Como você é lindo! E não adianta. Eu não vou cansar de dizer isso pra você.
Faltou ver seu sorriso inteiro.
Nada que o tempo não dê um jeito pra gente.
Voltei pra casa imaginando como vai ser boa nossa vida depois de casados.
Fui pedindo pra Deus pra gente acordar na nossa lua de mel.
Acreditei que ele fosse mesmo me atender.
Nós merecemos afinal.
Até amanhã príncipe. De preferência no Caribe.
Te amo.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Dia #6

Oi amor! Nem vou perguntar mais uma vez se tá tudo bem, já que eu acredito que sim rsrs
Hoje acordei na sua casa, sete horas da manhã sua mãe tava de pé. Nunca acordei tão bem (fora os dias que eu acordei do seu lado, claro). Acordei com o seu cheirinho no meu pescoço, onde sua cabeça fica quando você me abraça.
Tomei café da manhã e logo seu pai sentou do meu lado praq tomar a granola com aveia e coalhada de todo dia né? rsrs
Mas é incrível como você se parece com ele. Fora o fato dos dois tremerem, vocês comem bem devagar e conversam mais do que comem haha
Depois conversei um pouco com a sua mãe enquanto a gente tomava sol perto do ypê roxo que fica de frente pra sua sacada. Tomamos sol, e se desse eu tomava por você, já que você só fica em casa, e já teve falta de vitamina D segundo as teorias de Helena, que podia virar outro blog já que são tantas.
Sua mãe é sempre uma caixinha de teorias, e posso dizer que aprendi a respeitar as teorias dela. Depois de conviver, claro. As teorias dela a gente só entende bem de perto.
Fui pra loja com a roupa que eu tava ontem, e como o meu cel ainda tava sem bateria, dei uma carregada nele.
Olha, quando ele ligou várias ligações da minha mãe. Liguei de volta e me surpeendeu. Achei que ela ia falar aquele monte de coisa gostosa de ouvir haha Mas não, ela tava mais preocucada com você do que comigo. Daí eu fiquei em paz.
Minha tarde foi de trabalho. E como eu trabalhei.
Saí do trabalho com aquele friozinho na barriga. O mesmo de quando eu sei que você ta em casa.
Como sempre, cheguei na espera errada. Depois de incomodar o segurança, como sempre, fui pro lugar certo de espera. Fui cumprimentada pela secretaria da recepção. Depois pela assistente social.
É muito ilário perceber que a gente mexe com as pessoas num momento espontaneo.
Depois de um trinta minutos o Gábi chegou com a Renata, sempre bonzinhos. Logo depois tia Nazaré, depois o Guido e depois seu pai.
Mais uma coisa infinita na história, o corredor que a gente tinha que passar pra chegar na UTI. Infinito amor, infinito. Ele não chegava.
Passei aquele maldito alcool em gel nas mãos e não pisquei até chegar no velho leito 1.
Era como se todos os outros leitos estivessem escuros, apagados, enquanto o seu brilhava. O seu cintilava, eu não piscava porque não conseguia, a luz era muito forte.
Eu olhava pra você e toda vez que você fechava os olhos, vinha uma faca pelas minhas costas, perfurava o meu coração e voltava pra trás de mim, como se esperasse você fechar os olhos de novo.
Você tentava falar e não conseguia. Mas mesmo que conseguia, e indepente do que você dissesse, eu só ouvia você gritar com os olhos. Eu ouvia você me pedindo pra tirar você dali.
Toda vez que eu dizia que te amava, você fechava os olhos. Daí vinha a faca. Depois vinha a dor. Depois eu dizia que te amava de novo.
Lembro de ter dito também, pra você segurar as pontas... mesmo que eu quisesse segurar as pontas pra você.
Também pedi pra você aguentar firme... mesmo querendo aguentar tudo isso no seu lugar.
Sua boca tava amortecida, e você respondia sempre não. Por mais aleatória que pergunta fosse.
Você tentava responder outras vezes. Esquecia. Respondia errado. Falava que ta bom.
Fiquei ali massageando sua mão. E você apertando a minha.
Depois colocamos a venda, tiramos os óculos. Depois aquele lençol que ajudava.
A facada voltou. Dessa vez não saiu até a hora de dormir.
Ficamos mais um dez minutos, e não deu pra você ver a lágrima cair.
Depois que a primeira caía a as outras rolavam sem serem convidadas.
E até a hora de ir embora você apertou a minha mão mais uma vez.
A visita acabou.
Dei a minha corridinha na frente.
Pra deixar as intrometidas lágrimas escorrem sem incomodar mais ninguém além de mim mesma.
Descemos, e até chegar onde todo mundo tava não tinha mais nada. Olhos secos, e prontos pra voltar pra casa.
Cheguei em casa e ao invés de culpar Deus como tenho feito toda manhã, resolvi agradecer.
Obrigada, um milhão de vezes obrigada.
Deus é maravilhosamente sensacional.
Ele me deu seu coração sem pedir nada em troca.
Outras podiam estar do seu lado hoje, mas eu fui a escolhida. A privelegiada.
Que ironia um anjo se apaixonar por mim. Logo eu que nunca me preocupei em me apaixonar.
Antes de dormir, te desejo uma boa noite.
Espero seu descanso, meu amor.
Foi mais um dia que acabou.
Mais um dia de saudade
Menos um dia de cansaço.
Dorme com Deus.
Te amo.